Blog

Viva fora da caixa: o quanto da vida você está perdendo por não sair de dentro da sua?

Postado em

Você sabe diferenciar a realidade de uma existência superficialmente construída para parecer feliz e atrativa? 

Se a pergunta te parecer complexa demais, profunda demais, pare o que está fazendo, adote o seu melhor olhar crítico e acesse sua rede social favorita. As selfies postadas: estes rostos são reais, ou afinados e embranquecidos através de filtros? Os vídeos daquele casal, parecem naturais ou detalhadamente planejados para que a estética do momento seja mais “instagramável”? A quantidade de stories postados em uma festa não te parece um pouco demais? Será que sobrou tempo, após tantas fotografias e vídeos, para aproveitar, de fato, o momento?

Agora, observe as pessoas ao seu redor, no mundo real. Onde elas estão? O que fazem? Para onde olham? Temos certeza de que provavelmente a maioria estará completamente imersa em seu próprio celular.

O uso em demasia das redes sociais distorceu a nossa forma de enxergar e viver a vida. Nossos pensamentos ocorrem em forma de postagem e nossos momentos são vividos na esperança de render uma foto ou vídeo boa o suficiente para gerar engajamento. 

Acompanhamos a vida alheia sem saber exatamente o porquê, porém compreendemos que queremos aquilo também: as viagens, os sorrisos, os parceiros, as profissões e as aparências que mais rendem likes por aí.

Presos em uma realidade paralela – que não consiste de muita “realidade”, a vida real passa despercebida. Toda a maravilha que é vivenciar, conhecer, explorar e sentir se torna apenas um mero detalhe ao longo do dia.

Essa realidade paralela, por mais atrativa e interessante que pareça, é uma caixa – escura, monótona e que não deixa muito espaço para crescermos. Platão ficaria espantado em ver no que a caverna se tornou – algo tão pequeno e superficial. Em sua teoria – o famigerado Mito da Caverna – o filósofo descreve uma caverna e seus habitantes, que acreditavam enxergar a realidade do mundo lá fora nas parcas sombras que se viam nas paredes. Eles, assim como nós hoje, também não saberiam responder prontamente à pergunta que trouxemos no início desse desafio, sobre a capacidade de discernir o que é real do que não é.

Aqui, do lado de fora, nós te convidamos a pensar fora da caixa. Aos poucos, um passinho de cada vez. Primeiro, 10 minutos a mais aproveitados na vida real, para variar. Depois, um pouco mais. Todo dia um novo avanço – e nós prometemos, a vida por aqui é bonita, saudável e vale a pena.

E, felizmente, viver é “contagioso”. O que, por consequência, significa que ao se desprender das telas, estimulamos que nossas crianças façam o mesmo – cresçam mais seguras e mais saudáveis longe da caixa. O brilho e os movimentos dos celulares podem entretê-las, mas são as texturas, as cores, os cheiros e os sons do mundo real que desenvolvem seus pequenos cérebros da maneira correta. Quem, em sã consciência, gostaria de privar suas crianças do prazer de construir memórias, aprender, experimentar e, por fim, se tornarem adultos mais saudáveis e mais felizes.

Não viva dentro da caixa. Vire o jogo: agora, é a vez do seu celular ficar dentro da caixa também. Outra vez: um pouquinho por dia, cada vez mais – até que se passem os 365 dias de um ano. Topa?

Junto com você, a Casa Crescer – ansiosa por ver o seu progresso, por compartilharmos essa evolução juntos. 

Nesta caixa, que a partir de agora será o lar daquilo que te acorrentava, há também uma espécie de diário, para registrar o seu progresso e te incentivar a não desistir. Para cada dia no qual você conseguir viver fora da caixa, seja lá pelo tempo que for, marque um espaço para completar essa nova corrente da sua rotina.

 Vamos abraçar a vida fora da caixa?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *